A MAWO é um novo espaço de formação, pesquisa, registro e divulgação da nossa cultura, aqui na aldeia. Através dela queremos garantir o acesso ao nosso patrimônio pelos nossos netos, bisnetos e tataranetos.
Na MAWO promovemos oficinas de vídeo, de captação sonora, de iniciação digital... e de tudo o que possa nos interessar. Criamos um centro de documentação que funciona em uma base de dados digital, toda pensada e estruturada na língua Ikpeng: Ukpamtowonpïn: Mira iwonpot (Origem do Mundo: vocabulário da língua e cultura Ikpeng) . Além do material histórico sobre o nosso povo, ele reúne tudo o que nós mesmos produzimos: filmes, fotos, livros, desenhos... para serem consultados pela comunidade e usados nas pesquisas e trabalhos dos professores e alunos, nos nossos filmes e na produção de CDs e livros. Ele é um instrumento de pesquisa e de fortalecimento dos nossos conhecimentos.
Também temos agora um site. Queremos nos comunicar com pessoas de todos os lugares, mostrar um pouco quem somos e saber mais sobre o mundo.
Para nós mesmos podermos levar nosso projeto adiante, atualizar nosso site e alimentar a base de dados, o projeto vem promovendo a formação de jovens através de oficinas de iniciação digital, de vídeo e de áudio. A Mawo conta com equipamentos para pesquisa, produção, edição e projeção de filmes.
O CD Yumpuno Eremrï (Cantos do Yumpuno) e o documentário Som Tximna Yukunang (Gravando Som) são os primeiros frutos do nosso trabalho na MAWO – Casa de Cultura Ikpeng. Participaram da sua criação jovens e anciãos, mulheres e homens, na frente ou atrás das câmeras, cantando ou gravando as músicas, desenhando ou editando as imagens. O Yumpuno - ritual que escolhemos gravar - é uma etapa importante e dura da nossa formação, momento em que deixamos a infância e aprendemos a ser verdadeiros Ikpeng. Saiba mais
O projeto MAWO - Casa de Cultura Ikpeng, foi contemplado pelo Programa Petrobras Cultural. É uma realização da Associação Indígena Moygu Comunidade Ikpeng (AIMCI) com o Instituto Catitu – Aldeia em Cena, com apoio do Projeto Demonstrativo dos Povos Indígenas (PDPI), da Embaixada da Noruega e do Instituto Socioambiental